Turma do Bem apresenta
Um exibição virtual que conta de maneira criativa a história da odontologia no Brasil.
Esta é uma história de heróis que, conforme imagino, começa no paraíso, no Éden, no mundo como deveria ser.
Em um lugar que já não existe mais.
Os alimentos eram cultivados por quem gostava de plantar, cada um fazia o que amava e ninguém se sentia descartável.
Na minha mente, os homens e mulheres viviam juntos, antes dos continentes se separarem.
Os alimentos eram cultivados por quem gostava de plantar, cada um fazia o que amava e ninguém se sentia descartável.
Quando chegava à noite, todos festejavam, bebiam e compartilhavam a produção do dia.
Naquela época, as doenças eram poucas e a felicidade era a regra.
Agricultores, pastores, marceneiros, tecelões e curandeiros:
Juntos, homens e mulheres orgulhavam-se de construir a sociedade na qual queriam viver. Orgulho tão intenso que estampava no rosto de cada um.
Juntos, homens e mulheres orgulhavam-se de construir a sociedade na qual queriam viver. Orgulho tão intenso que estampava no rosto de cada um.
Aquela foi a era do sorriso largo, aberto e saudável.
A marca de quem sabia do próprio valor.
Ninguém imaginava o que estava por vir e como todo paraíso, este também se perdeu.
A grande divisão começou sorrateira, com um leve tremor da terra.
No começo, ninguém se preocupou.
O tremor aumentou.
Caíram as primeiras casas, as árvores tombaram.
O céu escureceu.
Muitos morreram.
Os poucos que sobreviveram não tinham mais seus amigos, perderam seus amores e a alegria.
Foi o fim da era do sorriso.
Chamas tomaram o horizonte, o oceano transbordou e as fendas se abriram no solo.
Iniciava-se o tempo das sombras - o mundo onde vivemos hoje.
Na terra dividida, sobreviver é uma urgência. O trabalho se tornou um fardo. Não há mais uma língua comum. As festas são escassas e a partilha só acontece dentro da família.
Antes raras, as doenças são cada vez mais frequentes.
O sorriso se corrompeu:
Os dentes apodreceram, os maxilares entortaram. Da boca, infecções e dor se espalham pelo corpo.
Desde então, a humanidade precisa dos heróis e muitos são aqueles que tentam restaurar os dentes e reconstruir a era do sorriso largo.
É por causa deles que vocês estão aqui:
para conhecer as suas histórias.
No Brasil, essa saga começa com os barbeiros sangradores, enquanto ainda éramos uma colônia de Portugal.
Clique no link abaixo para começar essa viagem
Algumas dicas para você navegar:
Espere a plataforma carregar e em seguida clique nos botões vermelhos para confirmar sua entrada. Se quiser, coloque seu nome e foto.
As placas contém descrições que trarão mais informações sobre o espaço que você está conhecendo.
Caso você não saiba pra onde ir, siga a linha colorida no chão para fazer o caminho indicado.
Clique nas imagens e vídeos para ler mais informações sobre eles.
Você também pode clicar nos itens que estão destacados para obter mais informações.
Os portais fazem a transição entre épocas diferentes dessa história.
Brasil Colônia
Século XVIII
No Brasil Colônia, cabia aos sangradores sararem o corpo e o sorriso, mas o trabalho era grande e o fardo era pesado. Seus instrumentos precários não eram capazes de curar os dentes adoecidos e só permitiam a sua extração.
Sozinho, nenhum dos sangradores era páreo para a escuridão e o sorriso continuava a apodrecer.
Barbeiro-sangrador
Meus antepassados e mestres barbeiros-sangradores começaram a trabalhar no Brasil com as expedições colonizadoras e a criação das capitanias hereditárias, entre 1534 e 1536. Até o século XIX, nosso ofício foi essencial para as práticas de cura, uma vez que éramos responsáveis por realizar procedimentos de saúde considerados braçais e subalternos, como extração de dentes, escarificações, sangrias, curativos. Por isso, a maior parte de nós sangradores éramos negros, africanos ou brasileiros, escravizados e ex-escravizados.
Oficial do Império
Apliquei centenas de prisões e multas de dois mil réis para quem extraísse dentes sem licença, conforme o Regimento do Ofício de Cirurgião-mor, de 1631. Os barbeiros que desejavam realizar a prática de sangrar deveriam pedir uma licença a Fisicatura-mor, órgão responsável pela regulamentação da saúde pública, e realizar os exames de habilitação necessários.
A Fisicatura-mor foi extinta em 1828 e os sangradores passaram a pedir licenças para as Câmaras Municipais. Em 1832, as faculdades de Medicina começaram a emitir títulos oficiais para os cirurgiões e os barbeiros-sangradores foram proibidos de atuar. Isso não significou, no entanto, o fim dos sangradores, que passaram a atuar na clandestinidade.
Tiradentes
Joaquim José da Silva Xavier, conhecido por toda a nação brasileira como Tiradentes, foi um dentista, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político. Ele é conhecido como líder da Conjuração Mineira (1788-1789), uma revolta da elite econômica da capitania das Minas Gerais contra a Coroa portuguesa, que tinha como objetivo a separação de Minas Gerais e sua transformação em uma república.
O capitão José de Souza Coelho, vereador da Câmara da vila de Pitangui, anotou ser ele “senhor de várias aptidões: um tanto cirurgião e “tira-dentes”, entendedor de ervas para curar chagas e febres, perito em calçadas, pontes, moinhos e encanamentos, além de conhecer, como a palma da mão, àquelas grotas e serras e bem assim distinguir pelos respectivos nomes e apelidos todos os seus habitantes”.
Tiradentes foi executado em 21 de abril de 1792 devido a sua participação na Conjuração Mineira. Desde o advento da República (1889), passou a ser considerado um herói nacional, o mártir foi criado pelos republicanos com a intenção de ressignificar a identidade brasileira. No universo da odontologia, Tiradentes é considerado até hoje como o patrono da profissão no país.
Faculdade de medicina
Século XIX
No século XIX, surgiu a primeira esperança para que os dentes fossem curados. Depois de anos buscando uma solução, os inventores chegaram ao Trépano a pedal: um instrumento delicado, que possibilita curar os dentes adoecidos, sem precisar arrancá-los.
No Brasil, o primeiro curso de odontologia também surge nesse momento, no ano de 1884, no Rio de Janeiro e em Salvador.
Pelicano
De acordo com a British Dental Association, a primeira menção ao pelicano data de 1363. Há autores que apontam o cirurgião Guy de Chauliac como seu inventor, ainda no século 14. Outros, como o cirurgião-dentista italiano Vincenzo Guerini, apontam Giovanni de Arcoli como um possível criador do 'pelicano dental', já em meados do século 15. Apesar das divergências, fato é que a ferramenta era a preferida pelos extratores de dentes, sendo muito utilizada até 1800. Para utilizá-la, firma-se o dente entre as duas garras do instrumento, sendo uma delas pontiaguda. Mesmo quando era usada por um especialista, poderia resultar em sérios danos.
Flúor
No início do século XX a cárie dentária era um problema de saúde pública na maior parte do planeta. A descoberta do efeito preventivo do flúor, transformou essa substância no principal agente utilizado no enfrentamento da doença. Em vários países e também no Brasil, produtos fluorados têm sido apontados como os principais responsáveis pelo declínio observado na prevalência da cárie. Em 1958, a OMS reconheceu a fluoretação das águas como uma importante medida de saúde pública. O Brasil incorporou o flúor na água oficialmente em 1952.
Trépano pedal
A invenção do trépano a pedal foi patenteada em 1871 pelo dentista norte-americano James Beall Morrison. Mas o instrumento como ideia existia desde meados do século XVIII. O dentista acionava o pedal que gerava rotação em uma ponteira, suportada por uma caneta. Esse mecanismo retirava do dente apenas a porção cariada. Foi usado até as primeiras décadas do século XX e suplantado, totalmente, pelo motor de alta rotação, essencialmente elétrico.
Oficialização do ensino de Odontologia no Brasil
O dia 25 de outubro de 1884 marca o início do ensino de Odontologia no Brasil. O Decreto nº 9311, assinado pelo imperador D. Pedro II, instituiu que o curso seria lecionado nas Faculdades de Medicina do Império, localizadas à época apenas no Rio de Janeiro e em Salvador. O artigo 8º do decreto estabeleceu que o curso contaria com oito matérias: Física elementar; Química mineral elementar; Anatomia descritiva e topográfica da cabeça; Histologia dentária; Fisiologia dentária; Patologia dentária e higiene da boca; Terapêutica dentária e Cirurgia e prótese dentária. Por conta deste decreto, até hoje o dia 25 de outubro é celebrado, no nosso país, como o Dia do Dentista.]
Mesmo com o motor de alta rotação, nenhum dentista sozinho faz frente à escuridão.
Os custos do tratamento são altos. Os doentes são muitos.
A maioria não consegue pagar pelo serviço.
Assembleia constituinte
Fim do século XX
Depois de décadas de ditadura militar, a escuridão adensava-se como nunca.
A podridão continuava a se espalhar e atingia, em cheio, o Brasil.
Resistência a esse adoecimento, um conjunto de profissionais da saúde organizavam-se desde a década de 1970 e clamavam por uma reforma sanitária, que tornasse a saúde um dever do Estado para com todos os cidadãos.
A reunião desses profissionais, em 1986, na oitava conferência nacional da saúde, lançou as bases do que viria a ser a grande esperança de cura do corpo e do sorriso: O Sistema Único de Saúde, o SUS!
Composta por 559 constituintes (membros da Câmara dos Deputados e do Senado Federal), a Assembleia Nacional Constituinte (ANC) de 1987 foi realizada com o objetivo de elaborar uma nova Constituição para o Brasil. Essa Constituição selou a transição do regime militar (1964 - 1985) para o regime democrático e vigora até hoje. O então presidente da Câmara dos Deputados, Ulysses Guimarães, exerceu a presidência da ANC. O presidente do país, à época, era José Sarney (PMDB).
A Constituição de 1988 é o sétimo código jurídico a reger nosso país. Lei suprema e fundamental do Brasil, ela foi promulgada em 5 de outubro de 1988, após intensos debates, conflitos, impasses e negociações. Símbolo do processo de redemocratização do país, o novo texto constitucional representou grande avanço para a garantia de direitos fundamentais à sociedade. A Constituição de 1988 estabeleceu a inviolabilidade de direitos e liberdades básicas; garantiu a igualdade de gêneros, a liberdade de imprensa e direitos sociais, como educação, saúde e trabalhos a todos os cidadãos; criminalizou o racismo; proibiu totalmente a tortura; atribuiu a defesa do meio ambiente como dever do Estado, entre outras muitas garantias sociais e trabalhistas. Junto à Constituição Federal, nasceu também o Sistema Único de Saúde (SUS).
Considerado exemplo de política pública por garantir o acesso universal aos cidadãos aos serviços de saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado em 1988 conforme a Constituição Federal de 1988 (CF-88), que garante que “Saúde é direito de todos e dever do Estado”. Assim, o SUS possui três princípios: Universalização, Equidade e Integralidade. Um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo, engloba desde a atenção primária, média e alta complexidades, aos serviços urgência e emergência, a atenção hospitalar, as ações e serviços das vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental e assistência farmacêutica. Atendendo cerca de 190 milhões de pessoas, o SUS é referência internacional com iniciativas como o Sistema Nacional de Imunizações, o Programa de Controle de HIV/Aids e o Sistema Nacional de Transplantes de Órgãos.
Após a criação do SUS, a tentativa de implementação de uma Política Nacional de Saúde Bucal foi marcada por diversos conflitos e contradições. Nesta época, o principal suporte disponibilizado na rede pública era de extração dentária, apesar de terem existido esforços entre 1988 e 2004 para ampliar o atendimento odontológico público com foco na cura dos dentes danificados e na prevenção dos problemas.
Em 31 de março de 1964,o presidente João Goulart (PTB) foi destituído por um golpe orquestrado por militares contrários ao seu governo. O objetivo era freiar o avanço das políticas populares de Goulart, a quem acusavam de ser comunista.
Ao longo da ditadura, o Brasil foi governado por 5 generais (e, por um breve período, em 1969, também por uma Junta Militar). Nesse período, os militares restringiram o direito da população ao voto; Censuraram manifestações artísticas e culturais; Cassaram os mandatos parlamentares; Instituíram eleições indiretas para governadores; Dissolveram todos todos os partidos políticos e promulgaram o Ato Institucional nº 5 (AI-5), em dezembro de 1968, que ampliou a violência e a repressão policial-militar.
Em 1976, após muitos assassinatos e diante de uma economia destruída, os militares linha-dura estavam desmoralizados e não conseguiram mais abafar as reivindicações por redemocratização. Nos anos seguintes, o presidente Figueiredo revogou o AI-5, restaurou o habeas corpus, aprovou a Lei da Anistia e restabeleceu o pluripartidarismo. Figueiredo foi o último general presidente (1979-1985), encerrando o período da ditadura.
Consultório Odontológico
Virada do século XXI
Graças ao SUS, muitos foram curados, mas a maioria permanecia doente. Os primeiros governos da década de 1990 se recusaram a investir a quantia necessária na saúde.
Todo o corpo padeceu, mas a boca foi especialmente negligenciada.
Pesquisa divulgada ontem pelo Ministério da Saúde aponta que o país tem 30 milhões de desdentados. Desses, 4.9 milhões têm de 65 a 74 anos (o que representa 75% das pessoas nessa faixa etária). O estudo também indica que 36% dos idosos não usam dentadura e aponta baixo acesso da população a serviços odontológicos: 13% dos jovens nunca foram ao dentista, índice que é de 3% entre adultos e 6% entre idosos.
Para tentar combater o problema, o governo federal pretende investir R$ 1,2 bilhão até 2006 no programa nacional de saúde bucal, o Brasil Sorridente, lançado ontem em Sobral (CE) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro Humberto Costa.
Também inauguraram o Centro de Especialidades Odontológicas Sérgio Arouca, para pacientes com lesões bucais mais graves enviados por agentes de saúde da família. O governo quer criar 354 desses centros em cidades que servirão de referência para a região e custarão, no total, R$ 8 milhões. Para o governo, 9 milhões de brasileiros com mais de 30 anos precisam de dentadura.
Costa prometeu atender, até 2006, todos os jovens que precisam de prótese, além de 50% dos adultos e idosos. Para Lula, problemas odontológicos são “doença de pobre”, por isso não eram incluídos em políticas públicas.
Neste ano, está prevista a distribuição de 2 milhões de kits (com escova e creme dental) para 500 mil alunos da rede pública, já que, segundo o ministério, 45% da população não têm acesso a escovas. Com a implantação das equipes de saúde bucal, devem ser criados 25 mil empregos no país.
Vinculado ao Sistema Único de Saúde (SUS), o programa "Brasil Sorridente" foi estabelecido em 2004 como a primeira iniciativa de políticas públicas que ampliou o acesso a tratamentos odontológicos, beneficiando mais de 110 milhões de brasileiros. Antes de sua implementação, os serviços odontológicos na rede pública se limitavam, em grande parte, à extração dentária. Com o seu advento, a população passou a ter a possibilidade de buscar atendimento em Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Odontológicas Móveis (UOM) e Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), onde encontram serviços abrangentes de prevenção, proteção e reabilitação odontológica em diversas áreas.
Apesar de ter representado uma inovação significativa na área da saúde bucal no país, aproximadamente 30% a 48% da população ainda enfrenta desafios para obter atendimento odontológico completo, demonstrando a necessidade contínua de aprimorar a acessibilidade aos cuidados bucais.
Em 2004, os dados acerca da saúde bucal da população brasileira preocupavam. Quase 27% das crianças de 18 a 36 meses apresentavam pelo menos um dente de leite com cárie, sendo que a proporção chegava a quase 60% das crianças de 5 anos de idade.
Cerca de 90% dos adolescentes de 15 a 19 apresentavam pelo menos um dente permanente com cárie. Também nessa faixa etária, começava a surgir as primeiras necessidades de algum tipo de prótese.
Na época, 28 milhões de brasileiros nunca tinham ido ao dentista. 28% dos adultos não possuíam nenhum dente que funcionasse bem, assim como 75% dos idosos.
Já é segunda-feira de novo. Nas mais de cinquenta horas que passei no consultório, pensei muito sobre a minha profissão.
Hoje, no Brasil, existem mais de 500 cursos de odontologia cadastrados pelo Ministério da Educação. Nos Estados Unidos, não são mais do que 70 universidades que oferecem o curso.
A cada ano, milhares de novos cirurgiões-dentistas se formam no Brasil, e a nossa profissão só vem sendo desvalorizada.
Trabalho no SUS e também em uma rede de clínicas odontológicas, uma franquia, modelo de negócio que cresce cada vez mais no país. Salários baixos, muitas horas trabalhadas, irregularidades com o CFO, poucas oportunidades, falta de biossegurança… Além de que, hoje em dia, para ser reconhecido na profissão, é quase que necessário investir na área odontológica estética, como harmonização facial, preenchimentos e afins.
Sinto falta do ideal que eu tinha quando ingressei na faculdade: trabalhar com saúde, ajudar os outros, devolver um sorriso saudável ao paciente, espalhar a importância da odontologia para a saúde e pensar no ser humano, como um todo. E para piorar, não estou sozinho: muitos dos meus colegas de profissão também não vêem mais sentido no seu dia-a-dia. O que poderemos fazer para sentir a odontologia pulsar em nossas veias novamente? Dada a situação, como posso salvar vidas sendo um dentista?
Apesar de prevista na constituição, a primeira política de saúde bucal do Brasil só foi implementada em 2004, durante o governo Lula. Chamada Brasil Sorridente, ela instituiu o maior programa odontológico do mundo.
Uma iniciativa, que apesar de sua enorme importância, não foi suficiente para enfrentar o problema.
Mesmo com ela, a maior parte dos brasileiros continuava com o sorriso adoecido.
QG da Turma do Bem
Anos 2000
Atentos à responsabilidade social dos dentistas, aos limites do SUS e da política de saúde bucal no Brasil, alguns poucos corajosos fundaram a Turma do Bem em 2002.
A organização atua até hoje para denunciar os problemas odontológicos no Brasil e organizar os dentistas voluntários, que se alistam para curar o sorriso pelo mundo.
SEU LEMA É
“Fazer pelo outro o que faríamos pelo nosso filho;
Realizar com estética e alegria;
Eficácia e transparência na gestão.”
A Turma do Bem foi oficializada como OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) pelo Ministério da Justiça em 2002. Até 2012, ela oferecia atendimento odontológico gratuito apenas para o público de jovens de 11 a 17 anos com graves problemas bucais e em situação de vulnerabilidade social. Contudo, ao observar a necessidade odontológica de algumas mães dos beneficiários, a Turma do Bem notou um padrão, sobretudo entre aquelas que eram vítimas de violência: em decorrência de agressões domésticas, muitas mulheres tinham a dentição extremamente afetada. E assim nasceu o segundo grande programa da organização, o Apolônias do Bem, voltado a esse público.
Hoje, a TdB é a maior rede de voluntariado especializado do mundo, com 18 mil dentistas que atuam em 12 países. Em 21 anos de história, ela já atendeu mais de 82 mil pessoas.
Desde a criação da Turma do Bem, a organização foi apoiada por grandes instituições e celebridades. Eliana, Rodrigo Santoro, Rodrigo Lombardi, Alice Braga, Glória Menezes, Marco Ricca, Maria Gadú, Eliana, Nathália Timberg e Lu Grimaldi são algumas das personalidades que estiveram presentes em celebrações e ações da TdB, sobretudo no Sorriso do Bem, evento anual que se consolidou como um dos principais encontros mundiais da área de odontologia e inclusão social.
Dente por Dente
é o primeiro curta-metragem da Turma do Bem, lançado em 2006. A trama narra a vida de Alex, um jovem em situação de vulnerabilidade social que deixava de sorrir devido aos problemas em seus dentes. Sua realidade passa por uma transformação significativa quando uma de suas professoras decide encaminhar uma carta à Turma do Bem, que, por sua vez, inicia um processo de assistência odontológica em seu benefício.
Histórias de beneficiários
Gabriele, 15 anos
Nunca tinha ido ao dentista, com 15 anos de idade;
Possuía quatro dentes cariados e abertos;
Tinha vergonha de sorrir e sofria bullying na escola por conta dos dentes;
Tentou por vezes tratamento odontológico no SUS e não conseguiu;
Se tornou beneficiária da Turma do Bem em meados de 2023;
“Gabriele está muito animada. Quando ela recebeu a notícia que se tornaria beneficiária da TdB, chegou muito feliz em casa. Anseia pelas próximas consultas”, diz a mãe da jovem.
Pedro, 13 anos
Sofreu um acidente aos 6 anos que impediu o crescimento dos seus dois dentes centrais;
Passou a ter vergonha de sorrir e a sofrer bullying na escola;
Não conseguiu tratamento no SUS para resolver o problema dentário e acabou tendo seus dois dentes arrancados de forma precipitada.
Se tornou beneficiário da Turma do Bem em 2022;
“Eu não teria condições de pagar por esse tratamento. O acolhimento de todos da clínica é de outro nível. De excelência mesmo. Fico até emocionada em falar. Muito obrigada”, conta a mãe do garoto.
Ana Luiza, 14 anos
Possuía uma má formação na arcada dentária;
Um dos dentes da frente dela não cresceu;
Era uma menina muito sorridente, mas parou de sorrir quando começou a sofrer bullying na escola por conta dos dentes;
Tinha dificuldade para dormir, comer e ir para a escola por conta de um dente cariado e aberto;
Se tornou beneficiária da Turma do Bem em meados de 2023;
“Agora ela está bem melhor. Ela está sorrindo e brinca mais, mesmo com a falta de costume, porque ela perdeu o costume de sorrir. Mas agora está ficando mais cheia de si”, relata o pai da jovem.
Maycon, 13 anos
Chorava devido ao bullying que sofria na escola por conta dos dentes tortos;
Além de ter tido parte dos dentes arrancados, ele possuía mau hálito forte, tinha dificuldade para comer, dormir e tinha vergonha de sorrir;
Se tornou beneficiário da Turma do Bem em maio de 2022;
“O que ele mais quer é poder dar um sorriso para todo mundo ver", conta a mãe do menino.
Festa do Biscoito
É o terceiro documentário produzido pela Turma do Bem e foi lançado em 2008. O filme explora a história dos Dentistas do Bem, concentrando-se no envolvimento de uma voluntária da cidade de Santa Rita de Caldas. Seu comprometimento inspira outros profissionais a se engajarem na rede de voluntários, resultando na expansão do programa para outros municípios de Minas Gerais.
Apolônias - Vivi
O Apolônias do Bem nasceu em 2012 e oferece tratamento odontológico gratuito para mulheres cis e trans.
Vivi é uma das beneficiárias: Vítima de violência doméstica, ela teve sua dentição profundamente afetada. Sua história se transforma, quando entra em contato com a Turma do Bem.
Os desafios relacionados à saúde bucal no Brasil persistem, e a Turma do Bem continua a depender de apoio. Ao tornar-se um doador recorrente, você pode contribuir mensalmente para ajudar a Turma do Bem a restaurar o sorriso daqueles que mais necessitam. Cadastre-se agora e faça parte dessa causa!
Em todo o Brasil, a turma do bem atende jovens com idades entre 11 e 17 anos, bem como mulheres vítimas de violência.
Se você enfrenta problemas odontológicos graves e não tem condições de arcar com um tratamento, você pode se inscrever para uma triagem online através do site precisodedentista.tdb.org.br ou entrar em contato através do telefone (11) 5084-7276.
A sua colaboração garante a manutenção do trabalho da Turma do Bem, que devolve saúde bucal a milhares de pessoas por ano. Com a sua ajuda, a TdB pode chegar a cada vez mais cidades do Brasil e oferecer tratamento dentário aos mais vulneráveis.
Acesse turmadobem.colabore.org e doe.
Após anos de desmonte na política de saúde bucal, a situação odontológica da população é gravíssima e, no Brasil, 14 milhões de pessoas já perderam todos os dentes.
Se você é um dentista que quer devolver autoestima e qualidade de vida para quem mais precisa, torne-se um voluntário da Turma do Bem.
Cadastre-se na maior rede de voluntariado do mundo e cure enquanto é curado.
Com a pandemia de COVID-19, os últimos anos foram especialmente sombrios: não tivemos governo, abraços e nem remédios. Tivemos, no entanto, histórias de dentistas que nos enchem de esperanças.
Enquanto a doença se disseminava pelo ar, muitos deles arriscaram a vida para curar os enfermos. São sementes de um mundo melhor: vivem uma aventura que não pode ser esquecida. Lutam para reconstruir a era do sorriso largo - sorriso que não é apenas beleza, mas que é, fundamentalmente, saúde. Sorriso a ser compartilhado: estampado no rosto de cada um e aberto a todos.
Conheça-os no nosso panteão: na sala seguinte.
Panteão
As histórias desses dentistas nos ensinam que ninguém vive sozinho e que precisamos de união. Como heróis que são, eles se mobilizaram para dar o pontapé da cura a aqueles que mais precisam: as crianças e as mulheres.
É por causa desses heróis que estamos aqui: conhecer suas biografias nos mostra como dar sentido à nossa existência. São eles que lutam pelo retorno da Era do Sorriso Largo
Adriana Papel Dib
São Luís de Montes Belos/GO
Voluntária da TDB desde 2007 e foi eleita Melhor Dentista do Mundo em 2008. Sempre trabalhou com a Turma do Bem para impactar políticas públicas e tem um papel fundamental na saúde bucal da população de sua cidade. Atualmente é Coordenadora de Saúde Bucal em São Luís de Montes Belos-GO.
Alessandra Tavares dos Santos Souza
Nova Venécia/ES
Professora universitária com sede em ajudar a população, Alessandra entrou no projeto esse ano, foi a voluntária que mais cadastrou dentistas no ano, nos ajudou a implantar o projeto em sua cidade e ainda fez triagem em cidade vizinha. Tem um trabalho promissor.
Ana Carolina Massaro
Marília/SP
Em 2009, entrou para a coordenação de Marília, em São Paulo, e já foi eleita Melhor Dentista do Mundo em 2014. Por seu engajamento e trabalho constante, Ana Carolina está sempre na lista dos embaixadores. Em 2023, recebeu uma homenagem pelo Dia do Dentista na Câmara Municipal de Marília.
Angelita Gubolin
Ferraz de Vasconcelos/SP
Entrou para a Turma do Bem em 2007, como coordenadora em Ferraz de Vasconcelos, em São Paulo. Desenvolveu um trabalho lindo no Programa Apolônias do Bem, sempre com atendimento humanizado e muita empatia com as mulheres vítimas de violência. Depois de tanto tempo, se mantém engajada na organização.
Armando Moraes Piva
Rio de Janeiro/RJ
Em 2015, levou os programas da Turma do Bem para Barbacena, em Minas Gerais. Como desejava se mudar para o Rio de Janeiro, fez questão de conseguir um outro coordenador para a cidade antes da mudança. Continua engajado com a nossa causa, sempre que possível fala sobre a Turma do Bem e tenta conseguir novos parceiros, nos ajudou a conseguir um importante patrocinador para a TDB esse ano.
Beatriz Adriana Villanueva Collins
Veracruz - México
Coordenadora da Turma do Bem desde 2015. Foi eleita Melhor Dentista do Mundo em 2018. Está sempre na lista de embaixadores por seu trabalho constante, faz triagens e consegue dentistas em cidades próximas a sua. Esse ano ainda conseguiu uma clínica radiológica parceira que faz exames para os nossos pacientes.
Breno Rios Fernandes
Belo Horizonte/MG
Em 2018, ele se tornou coordenador da Turma do Bem em Belo Horizonte, Minas Gerais. Um dos coordenadores que fez mais triagens esse ano, nos ajudou a fazer com que o programa Dentista do Bem voltasse a ser ativo em Contagem, em Minas Gerais. Além disso, tem um trabalho importante com as nossas apolônias.
Bruna Ganzarolli Niero Costa
Pedreira e Jaguariúna/SP
Coordenadora de Pedreira e Jaguariúna, no interior de São Paulo, entrou na Turma do Bem em 2007. Alinhada com a causa, sempre ajuda e divulga as campanhas da organização. Uma voluntária que mesmo depois de tantos anos se mantém motivada a ajudar cada vez mais os nossos programas.
Caroline Moreira Calves
Campo Grande – MS
Caroline entrou na Turma do Bem esse ano e já se tornou coordenadora do programa. Nos ajudou a conseguir um apoio da Secretaria de Educação da cidade para conseguirmos voltar a promover as nossas ações. Além disso, conseguiu espaços importantes para divulgarmos o programa na cidade.
Daniel Mattei
São Paulo/SP
Dentista da rede em São Paulo capital, entrou na Turma do Bem em 2019 e já nos ajuda com o atendimento de pacientes dos programas Apolônias do Bem e Dentista do Bem. Atende casos complexos da TdB e está nos ajudando no atendimento de um novo documentário.
Daniele Machado da Silveira Pedrosa
Brasília/DF
Coordenadora de Brasília, no Distrito Federal, desde 2017. Ela sempre inova na divulgação da Turma do Bem, mostrando para os estudantes de odontologia a importância da nossa causa. Assim, ela é uma referência para a nova geração de dentistas que vai se formar.
Elizabeth Harumi Yoshikay
Ribeirão Preto/SP
Ela entrou na Turma do Bem em 2018. Coordenadora de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, sempre se coloca disponível para ajudar em nossas ações. Esse ano se dedicou para nos ajudar a expandir o programa para uma cidade próxima a sua, desde que entrou está sempre tentando inovar.
Elizabeth Passos Silva de Magalhães
Salvador/BA
Coordenadora de Salvador, na Bahia, ela entrou na Turma do Bem em 2006. Seis anos depois, assumiu a coordenação dos programas. Mesmo depois de 17 anos de muito trabalho, ela se mantém engajada, sempre apoiando a causa da TDB.
Eric Jacomino Franco
Brasília/DF
Coordenador de Brasília, no Distrito Federal, desde 2010. Já foi Melhor Dentista do Mundo, em 2015, e sempre esteve entre os embaixadores da rede. Desde 2009, mais de 1500 calouros de Odontologia já assistiram e discutiram o documentário “Boca a Boca”, da Turma do Bem. Essa atividade foi criada pelo dentista e professor para promover discussão sobre a causa. Os estudantes também produziram um pequeno depoimento, na forma de produção de vídeos sobre o conteúdo assistido.
Fabia Coimbra Guimarães
Campinas/SP
Apaixonada pelo voluntariado e por redes sociais, a coordenadora de Campinas, em São Paulo, tem um trabalho muito importante na Turma do Bem. Ela entrou para a organização em 2009. Em 2023, estava focada em nos ajudar a expandir o projeto, além das triagens que fez em sua cidade, nos ajudou com ações em outras duas cidades vizinhas.
Fátima Pereira Porto
Belo Horizonte/MG
Coordenadora de Belo Horizonte, em Minas Gerais, desde 2009, é uma voluntária que ama a causa da Turma do Bem. Esse ano foi a dentista que mais fez triagem para a Turma do Bem, inclusive indo para uma cidade vizinha para nos ajudar a reativar e expandir o projeto.
Flávio César Terra Pereira
São João da Boa Vista/SP
Junto a Marina Caslini, ele é coordenador de São João da Boa Vista, no interior de São Paulo, desde 2016. O casal participa de todas as ações propostas pela Turma do Bem. Eles têm uma linha de jalecos, chamada Jalecos do Bem, que possui parte da renda revertida para a TDB, ajudando na sustentabilidade da organização.
Giovanna Müller Pizza
Avaré/SP
Entrou para o projeto em fevereiro deste ano. Nos ajudou a reativar o programa Dentista do Bem em Avaré, já cadastrou novos voluntários, fez triagem e participou de entrevistas para divulgar a Turma do Bem. Em pouco tempo tem se dedicado muito para a nossa causa.
Gracimara Alves David
Taiobeiras/MG
Coordenadora de Taiobeiras, em Minas Gerais, desde 2014, é uma das captadoras de recursos mais constantes da Turma do Bem. Muito engajada, todos os anos se reinventa para ajudar na sustentabilidade da organização. Além disso, sempre se dedica a conseguir mais voluntários para a nossa rede.
Helen Felpodi
São Caetano do Sul/SP
Coordenadora de São Caetano do Sul, em São Paulo, entrou na rede em 2006. Após todos esses anos, se mantém empenhada em nos ajudar. O seu maior destaque é com o atendimento das mulheres que foram vítimas de violência, inclusive nos casos mais complexos.
Itamar Francisco Teixeira
Linhares/ES
Coordenador de Linhares, no Espírito Santo, desde 2010. Sempre se manteve engajado nos programas e já foi eleito Melhor Dentista do Mundo em 2020. Além do seu trabalho com a TDB, tem um papel importante em seu município, trabalhando para a melhoria da saúde bucal da população em geral.
Janaina Vasconcelos Bomfim Lopes
Guanambi/BA
Entrou na Turma do Bem em 2010 e, dois anos depois, virou coordenadora de Guanambi, na Bahia. Comunicativa e dinâmica, conhecida por estar sempre entre os embaixadores e pelo carinho que presta nos atendimentos com as nossas Apolônias e adolescentes.
Kátia Lima
Guaxupé/MG
Coordenadora de Guaxupé, em Minas Gerais, desde 2009. Neste ano nos ajudou não só em sua cidade, foi para uma cidade vizinha para ajudar mais crianças e adolescentes.
Lígia Maria Nogarett Pibernat
Porto Alegre/RS
Coordenadora de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, desde 2012. Sempre foi muito comprometida com a Turma do Bem. Atualmente se destaca pelo seu trabalho de expansão e divulgação do programa Apolônias do Bem – com isso, conseguiu parceria com o Ministério Público, mostrando a importância da causa em seu município.
Luana Oliveira de Vasconcelos Pontes
Macapá-AP
Conheceu a Turma do Bem quando era estudante, participou de um de nossos eventos em 2017, em que existiu um concurso. Na ocasião, fez um trabalho incrível e desde então se apaixonou pela causa. Se formou e se cadastrou como dentista em Macapá, no Amapá, esse ano entrou para coordenação da cidade.
Luciana Bruzadin
São Paulo/SP
Com muita garra e perseverança, ela é dentista da rede em São Paulo desde 2016. É uma das grandes representantes da Turma do Bem, sempre ajuda a divulgar os programas da TDB, além disso, tem um importante trabalho com o atendimento complexos dos nosso programas e se destaca por seu atendimento afetuoso e humanizado com as mulheres cis e trans.
Luciano Matzembacker Neto
Capão da Canoa/RS
Desde 2014, ele é coordenador de Capão da Canoa, no Rio Grande do Sul. A cada dia surpreende mais a equipe da Turma do Bem com seu jeito atencioso com os pacientes, além do seu engajamento, determinação e empatia. Ele se preocupa muito com o atendimento aos jovens da TDB e tem um bom relacionamento com a rede de voluntários.
Maira dos Santos Oliveira Rodrigues
Caetité/BA
Coordenadora de Caetité, na Bahia, desde 2017. Foi responsável por implementar o projeto da Turma do Bem da cidade. Caetité é uma cidade pequena com um IDH médio, o que torna bastante desafiador o trabalho da TDB. Ali, os dentistas que querem ajudar acabam sendo sobrecarregados com muitos pedidos de tratamento. Mesmo assim, Maira convenceu os dentistas da importância de serem engajados em uma causa social e ainda conseguiu parceria com clínica radiológica na cidade.
Marcia Eriko Kawakami Chinen
Matão/SP
Desde 2012, ela é coordenadora de Matão, em São Paulo. Nesses 11 anos, sempre compreendeu a importância da Turma do Bem para a sociedade. A cada novo ciclo, realiza ações diferentes para ajudar na manutenção da organização. Tem um trabalho forte de captação de recursos e um ótimo relacionamento com os dentistas da cidade.
Maria Cristina S. P. Souza
Ubatuba/SP
Coordenadora de Ubatuba, no litoral de São Paulo, desde 2009, é uma voluntária muito participativa, sempre participa de nossas ações e tem um trabalho constante na TDB. É uma daquelas voluntárias que nos inspiram e que sempre podemos contar.
Mariana Kock
Blumenau/SC
Entrou para a Turma do Bem no CIOSP deste ano e se apaixonou tanto pela causa que decidiu se tornar coordenadora em Blumenau, Santa Catarina. Já fez algumas triagens e conseguiu uma clínica radiológica para doar exames para as nossas crianças. Tem sido uma grande aposta para a TDB.
Martha Colavolpe Britto Souza
Salvador/BA
Coordenadora em Salvador, na Bahia, desde 2012. Já ajudou a transformar muitas vidas pela odontologia. Conhecida por sua persistência e por não se deixar abalar diante as adversidades, tem um trabalho constante e nos ajuda nos atendimentos de crianças, adolescentes e mulheres que foram vítimas de violência.
Marina Caslini
São João da Boa Vista/SP
Junto a Flávio César Terra Pereira, ela é coordenadora de São João da Boa Vista, no interior de São Paulo, desde 2016. O casal participa de todas as ações propostas pela Turma do Bem. Eles têm uma linha de jalecos, chamada Jalecos do Bem, que possui parte da renda revertida para a TDB, ajudando na sustentabilidade da organização.
Martin Esteban Mansilla
Aracaju/SE
Coordenador de Aracaju desde 2014, ele é um ótimo representante da TDB com seu trabalho constante e sólido. Muito participativo, se empenha para divulgar e ampliar os programas da Turma do Bem por onde passa. Sempre esteve alinhado com a causa e os valores da OSCIP.
Naira Neri Santana
Umuarama/PR
Comunicativa e alegre, a coordenadora de Umuarama, no Paraná, realiza um trabalho constante desde 2012. Esse ano além de ajudar as crianças de sua cidade, viajou duas vezes para Cascavel para fazer ações sociais e retomar o projeto no município.
Nícia de Mattos Paranhos Arruda
Barra Bonita e Igaraçu do Tietê/SP
Desde 2008, acumula a coordenação de duas cidades no interior de São Paulo: Barra Bonita e Igaraçu do Tietê. Em 2013, foi eleita Melhor Dentista do Mundo. Foi também embaixadora em todos os anos em que a Turma do Bem deu esse título para seus voluntários. Se mantém constante no voluntariado da TDB, ajudando a organização sempre que é necessário.
Nubia de Rosso Giuliani
Florianópolis/SC
Coordenadora de Florianópolis, em Santa Catarina, desde 2013. Com seu olhar humanista, sempre se esforça para conseguir encontrar as crianças e adolescentes mais carentes da cidade. Hoje é uma peça importante para mostrarmos que existem muitas crianças precisando do nosso trabalho no país inteiro e que precisamos continuar lutando.
Paula Regina Ávila
Uberaba/MG
Coordenadora de Uberaba, Minas Gerais, entrou na TDB no ano passado e já assumiu a coordenação da cidade. É uma das dentistas que mais cadastrou voluntários neste ano e que, mesmo com pouco tempo de organização, tem feito um trabalho incrível com as nossas crianças. Se tornou um pilar importante para a Turma do Bem.
Paulo Henrique Basto Santos
Recife/PE
Coordenador de Recife, em Pernambuco, desde 2010. Tem um trabalho constante, mesmo depois de 13 anos como voluntário. Está sempre em busca aumentar os nossos atendimentos e levar acesso para as crianças mais carentes do município, com um olhar cuidado e humanizado em seus atendimentos.
Raquel Boni Osorio
Guaíba/RS
Entrou na Turma do Bem esse ano e assumiu a coordenação de Guaíba, Rio Grande do Sul. Agora está se empenhando para implantar o programa Dentista do Bem na cidade e fazer com que as crianças do seu município consigam atendimento.
Regina Maura Otoboni B. Imperatore
São Paulo/SP
Coordenadora de São Paulo desde 2013, ela se destacou como voluntária neste ano pela sua disponibilidade e atitude solidária. Atende as crianças e adolescentes com muito carinho e tem um papel de destaque no atendimento das mulheres vítimas de violência que sempre saem encantadas do seu consultório.
Renata Furlan Alonso Ustulin
Mineiros do Tietê/SP
Coordenadora de Mineiros do Tietê, em São Paulo, desde 2015. Esse ano se destacou por nos ajudar a reativar o programa em uma cidade próxima, viajando três vezes para promover ação social. Além disso, sempre se mostra disponível e tem um olhar atencioso para a nossa causa.
Rianne Gomes Vilela Quintela
Guarapari/ES
Coordenadora de Guarapari, no Espírito Santo, desde 2008. Mesmo depois de 15 anos no programa, continua cadastrando voluntários: foi a terceira dentista a cadastrar mais voluntários no ano para a TDB. Além disso, continua capacitando novos coordenadores para expandir os atendimentos. Também faz questão de divulgar a Turma do Bem em suas redes sociais, lives, palestras e eventos.
Roberta Suely Siqueira da Silva Spinosa
Mogi das Cruzes/SP
Coordenadora de Mogi das Cruzes, em São Paulo, desde 2011. Esse ano nos ajudou com ação em cidade vizinha. Além disso, seu engajamento nas redes sociais da Turma do Bem e divulgação das ações da OSCIP têm sido cada vez mais importantes para o programa de voluntariado.
Rosemary Marqueti de Matos Pinheiro
Cachoeiro de Itapemirim/ES
Coordenadora de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, desde 2011. Não mede esforços para ajudar e manter os dentistas da rede engajados. Todos os anos busca valorizar os voluntários da rede e ajuda a atualizá-los sobre novas parcerias, além de mostrar a vantagem de apoiar as empresas que mantém a TDB.
Sandra Meira Borghi
Araçatuba/SP
Com muita garra e perseverança, é coordenadora de Araçatuba, em São Paulo, desde 2008. Tem um impacto importante nos atendimentos dos jovens da cidade – sem ela, seria quase impossível transformar tantas vidas em sua cidade. E o melhor de tudo: depois de tantos anos, ainda se mostra atuante e envolvida com a Turma do Bem.
Telma Konishi Taira
Araraquara/SP
Coordenadora de Araraquara, em São Paulo, desde 2010. Foi eleita a melhor Dentista do Mundo em 2019. Sempre incansável, se reinventa todos os anos para nos ajudar. Foi a dentista que mais captou recursos no ano, fez rifa, bingo e divulgou o projeto para conseguir doação. Tem um trabalho impecável e inspirador, ajudando na sustentabilidade da TDB.
Thassia Roberta Macedo
Jaboatão dos Guararapes/PE
Desde 2014, ela é coordenadora de Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco. Com seu espírito jovem e sorriso encantador, sempre se mostra disponível e ajuda a TDB nas cidades vizinhas. Realiza triagens quando precisamos e faz com que o programa chegue em mais crianças.
Thiago de Mello Landucci
Santos/SP
Coordenador em Santos, em São Paulo, desde 2018. ele chegou a ir quatro vezes em uma instituição para fazer triagem e conseguir selecionar as crianças e adolescentes para o projeto. Por conta desse espírito persistente, temos certeza que muitas vidas ainda serão transformadas por ele.
Waleska Marin Bessa Trinkenreich
Rio de Janeiro/RJ
Coordenadora do Rio de Janeiro desde 2014, já enfrentou várias dificuldades para fazer triagens nos morros cariocas. Mas, com alegria contagiante e seu jeito motivador, é uma voluntária incansável. Além de fazer todas as ações propostas pela OSCIP, tem um engajamento na web importante, sempre divulgando e apoiando as campanhas da Turma do Bem.
Heróis não nascem heróis, tornam-se heróis;
Ao passo que a corrente por saúde é como uma onda, que cresce cada vez mais, heróis podem surgir em todos os cantos.
E o mundo clama por mais heróis.
A Turma do Bem clama por mais heróis.